Santa Casa. Ex-provedores denunciam interesse em privatizar gestão dos jogos sociais

Pedro Santana Lopes e Edmundo Martinho contam que a intenção de tirar os jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e de os entregar a privados existe e já tem décadas.

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A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem o monopólio dos jogos sociais, como a raspadinha Nelson Garrido
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Santana Lopes e Edmundo Martinho atribuem muitas das actuais polémicas ao desejo de entregar os jogos da Santa Casa a privados
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Dois ex-provedores, Pedro Santana Lopes e Edmundo Martinho, consideram que toda a polémica em torno da Santa Casa da Misericórdia (SCML) tem como objectivo final privatizar a gestão dos jogos sociais. Ao PÚBLICO, Ricardo Gonçalves, ex-gestor da Santa Casa Global (empresa criada para levar a cabo o projecto de internacionalização da Santa Casa), também disse saber que, em 2023, o administrador executivo do departamento de jogos, Nuno Alves, solicitou uma reunião à Française des Jeux, operadora dos jogos de lotaria nacional da França, para apresentação dos estatutos e para se inteirarem do processo que percorreram até à situação actual da privatização, com o Estado a manter o direito a apresentar o nome do presidente.

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